“Embora seja uma tarefa árdua, ao mesmo tempo é gratificante, pois temos a oportunidade de ampliar conhecimentos, a exemplo d de hoje, e conviver com diferentes temperamentos, o que nos faz crescer”. Com essa reflexão, Kelma Camargo abriu o Encontro Secovi de Síndicos e Administradoras de Condomínios de Campinas e Região, que, dentre outras personalidades, contou com as presenças de Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, que trouxe informações recentes sobre a nova Lei do Protesto de boleto condominial.

Gebara ainda lembrou das primeiras tratativas que o Sindicato realizou com a deputada Maria Lúcia Amary, autora do projeto que redundou na referida Lei. “À época, já sabíamos que existe uma antiga lei que possibilita o protesto do boleto vinculado ao aluguel, mas muito pouca gente usa esse dispositivo”, analisou. O dirigente disse que hoje existe algo em torno de 58 milhões de ações no escopo condominial ajuizadas só em São Paulo, por isso mesmo é preciso o uso do bom-senso na hora de “comprar uma briga” na Justiça: “Não dá para sair protestando todo mundo, isso não é bom negócio para nenhuma das partes”, garantiu, listando, na seqüência, as principais regras para se protestar um boleto condominial. “O protesto tem de ser uma decisão conjunta do condomínio, tomada em assembléia e encaminhada oficialmente pelo síndico”, considerou. O vice-presidente do Secovi-SP ainda alertou que esta é uma arma poderosa, e, como tal, deve ser usada com toda a cautela possível. “Já existe um projeto na Câmara Federal para tornar essa ação, pioneira no Estado de São Paulo, válida em todo o País”, revelou.

O Encontro de Síndicos e Administradoras de Condomínios de Campinas e região contou ainda com a bem-sucedida palestra “Manutenção Predial – garantia de valorização do seu condomínio”, desenvolvida por meio de uma dinâmica parceria estabelecida entre o diretor de Condomínios da Capital, Sergio Meira, e o engenheiro e membro da vice-presidência de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Ricardo Gonçalves.