Estudo realizado na Baixada Santista indica a existência de um déficit estimado de 150 mil moradias na região. Os números integram o levantamento Sistema de Informações Metropolitanas da Habitação (SIM-Hab), que está sendo feito pela Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), em parceria com a Emplasa e a Universidade Federal do ABC. Segundo a Agem, os dados são preliminares e estão sendo apurados em parceria com as prefeituras locais e por meio de um sistema georreferenciado. O trabalho está em fase final, justamente para definição de padronização de conceitos e metodologias para inserção de dados pelos municípios.
O diretor Regional do Secovi na Baixada Santista, Carlos Meschini, destaca a importância desse tipo de análise para a região. “Conhecer o déficit habitacional de nossas cidades é indispensável para o planejamento de políticas públicas, ainda mais quando se está em jogo um item tão sensível para a população como é o caso da moradia”, afirma. Para ele, outro ponto crucial nessa questão é a possibilidade de retomada do crescimento da construção civil na região. “É importante observar a situação como uma grande oportunidade para geração de empregos e renda, pois a construção de futuras habitações implicará no engajamento de empresas, trabalhadores e demais profissionais do setor no processo de recuperação do mercado”, finaliza Meschini.