Documento divulgado pela Fiesp mostra principais entraves e como sua superação é decisiva para o desenvolvimento nacional

Burocracia na construção: o custo da ineficiência nos processos” é o título da análise realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp, com apoio da Deloitte, que ouviu empresários dos segmentos de construção imobiliária, rodovias, ferrovias, portos, distribuição de água e coleta de esgoto, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Conforme o estudo, que contou com a participação do Departamento da Indústria da Construção e Mineração (Deconcic) da Fiesp – no qual Ely Wertheim, presidente-executivo/CEO do Secovi-SP, é diretor titular adjunto –, estima-se que, apenas no período entre 2023 e 2025, a ineficiência dos processos burocráticos pode custar R$ 59,1 bilhões às empresas e aos governos no Brasil.

A construção imobiliária enfrenta alguns desafios específicos:

1) Fiscalização e vistorias – problemas em documentações, descumprimento de normas, falta de pessoal e fragmentação de processos;

2) Código de Obras – baixa adoção desse documento em municípios brasileiros, falta de padronização e duplicidade ou sobreposição de normas entre as esferas; e

3) Processos cartorários – assimetrias, falta de base de dados nacional unificada, atrasos em liberações de outros órgãos e divergências em documentações.

Como para cada problema o documento apresenta uma solução, o Secovi-SP espera que as três esferas de governo se empenhem para impulsionar o setor da construção e alavancar o crescimento nacional.

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