Diretor do Secovi-SP, Angelo Frias Neto

O Estudo do Mercado Imobiliário de Piracicaba, elaborado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP em parceria com a Robert Michel Zarif Assessoria Econômica, foi divulgado durante o Encontro do Mercado Imobiliário, realizado na noite desta segunda-feira, 10/4, na sede da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba). 

O levantamento, desenvolvido para quantificar e medir o desempenho do mercado de imóveis residenciais novos, mostrou que a cidade registrou, entre abril de 2014 e março de 2017, um total de 7.876 unidades lançadas e 5.402 vendidas. Considerando o estudo anterior, o resultado mostra queda de 2,7% no volume de lançamentos (8.102) e aumento de 0,4% em relação às vendas (5.378).  

Do total de lançamentos (7.876 unidades), destacam-se os imóveis de 2 dormitórios econômicos, que responderam por 69%, com 5.397 unidades. Também houve crescimento em relação ao estudo anterior, no qual a participação dessa tipologia foi de 64% (5.152 unidades). Além disso, 73% dos lançamentos foram de unidades econômicas de até R$ 215 mil. 

Dos 5.402 imóveis comercializados nos 36 meses analisados, a participação dos imóveis de 2 dormitórios econômicos foi ainda maior, chegando a 70% do total: 3.762 unidades vendidas e 76% com valores até R$ 215 mil. No levantamento anterior, o volume dessa tipologia correspondia a 69% do total comercializado (3.701 unidades). 

Para o diretor do Secovi-SP Angelo Frias Neto, os números refletem a realidade do município. “Grande parte dos imóveis lançados e comercializados está dentro da faixa atendida pelo programa Minha Casa, Minha Vida, que oferece vantagens nos valores e nas formas de financiamento, o que, consequentemente, facilita o acesso da população à aquisição de casas ou apartamentos, principalmente, quando se trata do primeiro imóvel”, explica.

Oferta final – Descontando o total de unidades vendidas (5.402) do montante lançado no período de 36 meses (7.876), a oferta final em Piracicaba é da ordem de 2.474 imóveis, o que representa uma queda de cerca de 9% em relação ao levantamento anterior (2.724 imóveis). Deste universo, 1.635 unidades são de 2 dormitórios econômicos, 321 unidades de 3 dormitórios, 307 unidades de 2 dormitórios, 110 unidades de 1 dormitório, 8 unidades de 3 dormitórios econômicos e 7 unidades de 1 dormitório econômico.

Valores – O VGV (Valor Global de Vendas) de imóveis residenciais no período de abril de 2014 a março de 2017 totalizou R$ 1,145 bilhão, quantia 2% inferior ao resultado anterior (R$ 1,164 bilhão). O destaque ficou por conta dos imóveis de 2 dormitórios econômicos, que responderam por R$ 588 milhões do total (51%), seguidos por imóveis de 3 dormitórios (R$ 273 milhões), 2 dormitórios (R$ 176 milhões), 3 dormitórios econômicos (R$ 46 milhões), 4 dormitórios (R$ 35 milhões), 1 dormitório tradicional (R$ 16 milhões) e 1 dormitório econômico (R$ 11 milhões). 

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