Pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgada recentemente, mostra que três em cada quatro brasileiros pretendem usar o 13º salário para quitar dívidas. Num cenário em que as famílias estão perdendo o poder de compra, devido ao aumento da inflação, entre outros fatores,  esse é o momento ideal para síndicos e administradoras ampliarem suas campanhas de conscientização dos condôminos quanto à importância do pagamento da taxa condominial e, consequentemente, reduzir a inadimplência condominial.

Entre as medidas que devem ser estimuladas estão os acordos amigáveis, por meio inclusive do parcelamento do débito. As partes entendem que esta é a melhor alternativa tanto para o credor quanto para o devedor. Porém, se não houver acordo amigável, é dever do síndico cobrar a dívida, por meio de uma ação judicial, se for o caso. O que está em questão é a saúde financeira do condomínio, principalmente a capacidade de manutenção dos serviços prestados para reduzir a inadimplência da taxa condominial. 

“O síndico deve estimular o condômino inadimplente a regularizar sua situação”, diz Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP. Segundo ele, o acordo amigável é vantajoso para as duas partes – condomínio e condômino. “Uma ação de cobrança na Justiça pode levar vários anos para ser resolvida”, afirma.