O Conselho Curador do Fundo de Garantia (CCFGTS) autorizou nesta terça-feira, 27/10, o aumento do teto de financiamento de imóveis do Minha Casa, Minha Vida nas capitais dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em suas regiões metropolitanas. O novo limite para essas capitais passa a ser de R$ 225 mil. 

No caso dos municípios das regiões metropolitanas dessas mesmas cidades com população igual ou superior a 100 mil habitantes, o teto passa a ser de R$ 215 mil. Também estão enquadrados nesse valor as demais capitais estaduais, bem como os municípios de suas RMs, de Campinas, da Baixada Santista e Ride/DF com mais de 100 mil habitantes. 

Ainda encaixam-se no teto de R$ 215 mil as capitais regionais, classificadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com população igual ou superior a 250 mil habitantes.  

Impactos na RMSP – Flávio Prando, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, lembra que o ajuste é inferior ao que seria adequado. “O que nós propúnhamos, no caso de São Paulo, era uma elevação para R$ 235 mil, tanto para a Capital como para a Região Metropolitana. Com isso, mais empreendimentos desses municípios poderiam ser enquadrados no programa”, diz. 

Ainda que a medida esteja abaixo da reinvindicação do Secovi-SP, Prando considera essa elevação positiva. “Depois de anos sem nenhum tipo de reajuste, esse aumento é bem-vindo, pois é um caminho para que possamos atender mais pessoas dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.”