Amary defendeu mais segurança jurídica e mais previsibilidade 

Com a implementação de uma série de medidas estruturais – que vão desde privatizações até a desregulamentação de diversos setores –, Jair Bolsonaro poderá reduzir carga tributária brasileira à metade do que é hoje.

A afirmação foi feita pelo general  Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, em reunião da frente Reformar Para Mudar na tarde desta segunda-feira, na sede do Secovi-SP.

Mourão deixou claro que essa redução será feita em fases, e que medidas estruturais terão de ser implementadas para se chegar a esse patamar.

Mourão prometeu realizar uma série de reformas estruturais

Indagado como pretende negociar suas propostas com o Congresso Nacional, disse que Bolsonaro recorrerá ao diálogo. “Ele irá atravessar a pé a praça dos Três Poderes em fevereiro, com nosso plano de governo embaixo do braço, e vai discursar no Congresso: ‘Olha, temos de fazer isso e aquilo e precisamos dos senhores’. E aí vamos negociar.”

Mourão também afirmou ser necessário reformar a Constituição, aproximar o Brasil da Aliança do Pacífico, investir pesadamente em tecnologia para combater a criminalidade, promover regularização fundiária como forma de inclusão social por meio da habitação, refazer o pacto federativo – de forma a deixar mais dinheiro para Estados e municípios –, desburocratizar e reduzir o tamanho do Estado e privatizar empresas públicas.

Debate foi promovido pelas entidades que compõem
a frente Reformar para Mudar 

“Nosso compromisso é com o livre mercado”, sustentou o general, para quem as empresas podem ter seus negócios incentivados com menos interferência estatal.

Flavio Amary, presidente do Secovi-SP, ressaltou a importância da indústria imobiliária para a dinâmica do País. “Muitos dos 13 milhões dos desempregados poderiam voltar a ter um emprego se o mercado imobiliário já estivesse recuperado plenamente da crise”, disse.

Legislações claras, redução da insegurança jurídica, fortalecimento do programa Minha Casa, Minha Vida, aprovação do projeto de Locação Acessível Residencial (LAR), entre outros, foram alguns dos pontos elencados pelo dirigente do Secovi-SP como formas de fomentar o setor.