Naabertura do seminário Tendências do Mercado Imobiliário, dia 29/4, nasede do Secovi-SP, o presidente da entidade, João Crestana, pediu aatenção dos empresários ao novo momento pelo qual atravessa o mercadoimobiliário nacional. ?Há sete anos discutíamos a angústia da falta derecursos e agora debatemos a sustentabilidade de nossos produtos. Aimagem do setor é a sua atitude frente ao meio ambiente, à preservaçãodos patrimônios históricos e à responsabilidade social. Depende deatitude empresarial responsável e positiva, sustentável e perene?,ressaltou o dirigente.
Crestana lembrou o caminhopercorrido pelo setor, que culminou na abertura de capital na Bolsa deValores de 21 empresas do mercado imobiliário, proporcionou aconcorrência entre agentes financeiros e trouxe mais liquidez aosegmento.
O dirigente falou sobre o desafio atual deatender à demanda por moradia do público consumidor com menor poder decompra e que compõem o centro e a base da pirâmide social. Para asfamílias sem capacidade de pagamento, Crestana lembrou que a CâmaraBrasileira da Indústria da Construção (CBIC) ? na qual preside aComissão da Indústria Imobiliária ? formulou proposta, já entregue aopresidente Luiz Inácio Lula da Silva, para sanar o déficit habitacionalde 8 milhões de moradias em 15 anos, com a aplicação de R$ 18 bilhões aoano. ?Acredito que a iniciativa privada vai solucionar esse problema.?
Além de recursos baratos do FGTS (Fundo de Garantia doTempo de Serviço) são necessários subsídios, como desoneraçãotributária, para atender à demanda por habitações de interesse social.?Infelizmente, trabalhamos com uma legislação urbana deficitária, quepune as empresas e as expulsa para outras cidades. Na cidade de SãoPaulo foram lançados três empreendimentos nas Zeis (Zonas Especiais deInteresse Social)?, advertiu.
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Abaixo, algumas das palestras apresentadas durante o evento.Confira todas as apresentações em Downloads