Estudo realizado mensalmente pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) mostra que o Índice de Custos Condominiais (Icon) apresentou ligeira elevação de 0,08% em novembro.

No acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2014 a novembro de 2015), a variação de 12,47% ficou acima do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que foi de 10,69% no mesmo período, conforme apurou a Fundação Getúlio Vargas.

Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, explica que o Icon serve como parâmetro das variações dos custos dos condomínios, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial. “Cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas.”

“O síndico precisa ficar atento aos aumentos e fazer, além de um controle rigoroso das contas, uma previsão orçamentária realista das despesas ordinárias do condomínio”, recomendou Gebara, destacando que o Icon é uma ferramenta para síndicos e administradoras acompanharem a evolução dos custos condominiais.

O estudo do Índice de Custos Condominiais (Icon), realizado mensalmente pelo Secovi-SP, aponta em julho ligeira alta de 0,22% na Região Metropolitana de São Paulo. No acumulado do ano – de janeiro a junho -, a variação foi maior: 5,41%, superior ao mesmo período do ano anterior, que registrou 0,83%.

O item “Tarifas” (água, energia e gás) foi o que mais impactou no índice, com uma variação de 24,22%. No acumulado de 12 meses – de agosto de 2014 a julho de 2015 -, houve um aumento de 10,90%, percentual acima do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), que foi de 6,97% nesse mesmo período, conforme apurou a Fundação Getúlio Vargas.

“Diante da alta acima da inflação observada nas tarifas, mais do que nunca, o controle das contas condominiais é mandatório para síndicos e administradoras, a fim de evitar que o orçamento seja insuficiente para as despesas ordinárias”, afirma o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios, Hubert Gebara, que destaca a importância do Icon como uma ferramenta importante para síndicos e administradoras acompanharem a evolução dos custos dos condomínios.

“O Icon serve como parâmetro das variações dos custos dos condomínios, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial. Isto porque, cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas e o síndico precisa ficar atento aos aumentos para que, no futuro, não haja desequilíbrio no caixa”, reitera Gebara.