Representantes do Secovi-SP e da Fiabci/Brasil reuniram-se em 7/7 nasede do Sindicato para fazer um balanço da missão empresarial à China eao Japão, realizada em maio. ?A China é a esquina do mundo?, disse opresidente do Secovi-SP, João Crestana.

Quem esteve nosdois países ficou maravilhado com os contrastes, afinal China e Japãoaliam de forma exemplar tradição e modernidade. Em Shangai, por exemplo,edificações antiquíssimas convivem com prédios com mais de 100 andares.No Japão, chamaram atenção dos visitantes as soluções adotadas paradriblar a carência de espaços, como a adoção de escadas externas emedifícios.

João Crestana ficou impressionado com oapego que os chineses têm ao planejamento, inclusive na áreaurbanística. ?Há em Shangai avenidas de 20 quilômetros, com 15, 20pistas?, contou o dirigente. Preservação também é ponto de honra naChina. ?Eles têm uma lista do patrimônio que tem que ser preservado, maspara ser transformado em cultura, e não para ser abandonado.?

O dirigente ficou impressionado ainda com os parques lineareschineses, vistos tanto em Shangai como em Beijing, e com o alto custodas moradias. Uma habitação popular tem hoje o metro quadrado cotadoentre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil.

?A cultura é algo quechama muita atenção, tanto na China como no Japão, porque os dois paísessão muito diferentes do Brasil?, expôs Crestana. Ele lembrou que, comuma cultura que remonta 6 mil anos, os chineses se consideram o centrodo mundo. ?Considerando o tamanho da população, talvez eles até tenhamrazão?, concluiu o dirigente do Secovi.

Ricardo Yazbek,vice-presidente do Secovi-SP e presidente da Fiabci/Brasil, elogiou oplanejamento oriental. ?Agora é sensibilizar as autoridades locais paraque elas pensem melhor o Brasil?.