Foi no sábado, 29/9, no terceiro dia da 4ª edição da ConvençãoSecovi, que a palestra Cenário Atual do Mercado de Loteamentos mostroucomo a comercialização de unidades habitacionais com financiamentos delongo prazo está impactando o mercado dos loteamentos. ?Hoje, é muitomais atraente já financiar o terreno com a casa em cima, do que comprarum lote desprovido de longos financiamentos?, considerou Flavio Amary,diretor geral do Secovi Sorocaba e membro da Aelo ? Associação dasEmpresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Estado de SãoPaulo.
Na ocasião, Caio Carmona Portugal,vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Sindicato,abriu os trabalhos, considerando que a demanda por loteamentos comcontrole de acesso em cidades circunvizinhas da capital paulista estásendo consumida pelas classes média e média alta.
FoiÁlvaro Costa, diretor de Loteamento da Fernández Mera NegóciosImobiliários, quem informou que a empresa atua fortemente no entorno dasrodovias Castelo Branco e Fernão Dias. ?Queremos dar atenção especial àsparcerias locais, procedimento que já rende resultados surpreendentes?,disse.
Marcos Frias, empresário atuante na região dePiracicaba, falou da expansão desse mercado na cidade,informando que,entre 2001 e 2004, a Prefeitura de Piracicaba “travou” as aprovações nomunicípio. Porém, atualmente, o Poder Público Municipal é muitoreceptivo e ágil para os empreendimentos. Em muitos casos, projetos (Lei4591/64 – Condomínios) são aprovados em meses e, em outros (Lei 6.766/79- Loteamentos), aprovam-se entre 1, 2 ou no máximo em 3 anos, dependendodo tamanho.
O empresário ainda traçou um perfil dacidade de Piracicaba, relatando como está, hoje, o mercado de lotesurbanizados. Falou, ainda, sobre o aquecimento da economia, o PlanoDiretor da cidade e sobre a atuação da administração pública, que semostra muito receptiva. Citou preços de lotes e formas de pagamento quesão adotados nos empreendimentos no município, valores das glebas deterras para receber urbanização nos variados padrões (popular, médio,médio-alto, alto padrão) e encerrou comentando sobre as tendências domercado local para os próximos anos.
Considerando adificuldade de aprovação de novos projetos na prefeitura, problemavivenciado também pelo mercado de Jundiaí, segundo o representantes doSindicato na região, José Roberto Orlando, Rui Scaranari, diretor-geralda unidade do Secovi no município, disse que em Campinas o setor aindaencontrará campo fértil para investimentos.
Do extremoOeste de São Paulo vieram informações otimistas, pelas palavras de RiadElia Said e Joaquim Mendonça Ribeiro, diretores do Sindicato em Bauru eSão José do Rio Preto, respectivamente. ?Nossa cidade tem uma qualidadede vida inigualável, e muitas terras a preços atraentes?, considerouRibeiro. Ainda, os trabalhos reservaram as participações de CarlosKapudjian, diretor da Lopes Interior e Loteamentos (DALIL), e de MarcoAurélio Eugênio Damha, diretor do Grupo Encalso.