“Loteamento fechado é solução de mercado para uma expectativa do consumidor”. A frase resume a opinião de Inácio Silveira do Amarilho.

Dentre as vantagens, citou a possibilidade de o consumidor adquirir lotes amplos, com baixo investimento inicial, construir o imóvel de acordo com sua necessidade e condição financeira. Já a Associação de Adquirentes de Lotes pode executar obras complementares conforme o interesse da comunidade que irá morar no local, além de promover a integração harmônica dos associados e com a comunidade do entorno. E também defender os interesses dos associados junto ao poder público.

“Dizer que o loteamento fechado é elitista é desconhecer a realidade”, enfatiza, informando que, no Estado de São Paulo, existem mais de 3.300 loteamentos fechados regulares – muitas com associações legalmente formadas -, que abrigam cerca de 800 mil famílias, o que correspondente a mais de três milhões de pessoas. A modalidade, continuou, contribui para a redução do déficit habitacional e gera empregos diretos e indiretos – cada associação emprega, em média, 14 pessoas diretamente.

Como exemplo, citou Vargem Grande, cidade com 33 quilômetros quadrados de extensão, 45 mil habitantes, localizada a 30 km da capital, que tinha nove loteamentos fechados lançados nos últimos dez anos – até 2007. Somente em 2008, foram três lançamentos nessa modalidade, o que demonstra a importância desse mercado, que fomenta também a atividade econômica e aumenta a arrecadação de impostos diretos e indiretos.

Resumindo, elencou como aspectos primordiais nesse tipo de empreendimento a segurança, a integração social com a comunidade e a qualidade de vida.