Caio Portugal, presidente em exercício do Secovi-SP

O presidente em exercício do Secovi-SP, Caio Portugal, abriu a edição 2021 do Enacon (Encontro Nacional das Administradoras de Condomínios) na terça-feira, 9/11, realizado em formato híbrido. Portugal lembrou alguns dos inúmeros desafios trazidos pela pandemia de Covid-19. “Foram tantos protocolos assinados e tantas medidas adotadas, como uso de máscara de proteção, que serão incluídos permanentemente nas nossas atividades empresariais e nos novos modos de viver.”

Ele falou do papel das empresas de administração de bens e condomínios nesse cenário. “Elas exercem trabalho fundamental no desenvolvimento do mercado imobiliário, porque promovem a boa e harmoniosa convivência nos espaços criados pelas incorporadoras e loteadoras”, afirmou Portugal, que é presidente da Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento do Estado de São Paulo).

O importante papel de Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, na idealização do Enacon há 17 anos foi lembrada por ele, que também agradeceu Moira Toledo, diretora executiva desta vice-presidência, que coordenou a Comissão Organizadora desta edição.

Primeiro painel – Em vídeo, Gebara falou da relevância do encontro, que este ano vai apresentar soluções, indicar estratégias e inspirar atitudes. “O Enacon vem para trazer respostas e fazer as provocações necessárias para que o universo da administração imobiliária opere cada vez melhor”, afirmou. “Nesses dois dias, teremos a oportunidade de aprender e atualizar conhecimentos para entender o quê e como atender as mudanças que virão com a transformação digital, dinâmica acelerada pela pandemia”, completou Moira, que participou do painel A evolução do setor.

Sergio Meira, Moira Toledo e Graiche Jr. no painel A evolução do setor

Nele, Sergio Meira de Castro Neto, diretor de Condomínios da vice-presidência de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, fez uma retrospectiva das ações tomadas pelo Sindicato e a em um ano e meio de pandemia e destacou, principalmente, o papel de zeladores, porteiros e vigias.

“Enquanto lavávamos frutas e compras, eles saiam de casa, se arriscavam nos transportes públicos para trabalhar e fazer os condomínios funcionarem”, disse, completando que nos próximos anos, as entidades do setor continuarão a firmar parcerias, a ter novos associados, as empresas lançarão empreendimentos, surgirão legislações e inovadoras startups.

O presidente da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios), José Roberto Graiche Jr., falou da criação de um novo modo de se viver em condomínios, que se tornaram espaços mais solidários com a pandemia. E enfatizou a queda na falta de pagamento das taxas condominiais. “Alcançamos o percentual mais baixo de inadimplência dos últimos 17 anos. Houve maior conscientização sobre a importância de pagar essa despesa, que se reverte em benefício para o morador.”

Moira Toledo disse ainda que o último ano foi de muitos desafios e entregada pelas entidades. “E o humano ganhou muito mais valor, por ser fundamental. Agora, temos de trabalhar para que o digital seja compatibilizado com as pessoas. Vamos cuidar dos nossos stakeholders, que são desde os moradores até os colaboradores das nossas empresas. O questionamento que temos de nos fazer é sobre o que estamos entregando para a sociedade”, concluiu a diretora do Secovi-SP.


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