Pré-requisitos:
Profissional atuante no mercado da construção civil, que desejam iniciar ou atualizar seus conhecimentos sobre acessibilidade e desenho universal aplicados nos empreendimentos imobiliários.

Competência: 
Preparar e capacitar os participantes a entender e/ou desenvolver projetos e executar obras segundo Normas Técnicas e Leis vigentes de acessibilidade com inteligência, qualidade e bom senso, sem aumentar custos na aplicação dos conceitos e princípios inclusivos, onde todos possam dele usufruir com autonomia, conforto e segurança, dos espaços construídos de forma a mais equiparável possível.

Além disso, este curso envolve as seguintes ações como identificar, compreender, aplicar, integrar, planejar, refletir, analisar, sintetizar, comparar, solucionar questões técnicas e conceituais na elaboração e execução de empreendimentos imobiliários.

Ementa
O curso abordará os conteúdos, a saber:

  • Acessibilidade: Aplicação prática;
  • Desenho universal: Conceitos e cases;
  • Habitação de Interesse Social: Como atender a todos segundo Normas, Portarias, Resoluções e Leis vigentes;
  • Edificações com fins residenciais: Como entender a acessibilidade e o desenho universal nas moradias e áreas comuns.
  • Edificação com fim não residencial: Aplicação de acessibilidade em edifícios públicos, coletivos, comerciais, de serviços entre outros.

Programa

MÓDULO BÁSICO
– Leis e Normas de Acessibilidade
– Trabalho vivencial e conceitos de desenho universal

MÓDULO HIS
– Acessibilidade na edificação da Habitação de Interesse Social – HIS

MÓDULO RESIDENCIAL
– Como fazer e aferir acessibilidade nas áreas comuns e unidade habitacional em Edificações com fins residenciais.

MÓDULO NÃO RESIDENCIAL
– Soluções técnicas de acessibilidade em Edificação com fim não residencial para atendimento das exigências legais e normativas.

Estratégias de Aprendizagem:
Aulas expositivas, vivências, exercício crítico sobre exposição de fato (ex: exercício de observação sobre fotos ou vídeos com situações de destaque), discussões em grupos, apresentações em Power point e vídeos.

Avaliação da Aprendizagem:
A avaliação é realizada considerando os seguintes critérios:

Pelo aproveitamento, entendimento e interação do aluno em sala de aula. Qualidade de seus comentários e sugestões de solução para adequação aos requisitos de acessibilidade e desenho universal por participação em qualquer módulo.

Docentes
– Eduardo Flores Auge –  Arquiteto e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie com formação em Acessibilidade e Desenho Universal pela Universidade de Barcelona/Espanha e especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Poli/USP. Membro da Comissão Permanente de Acessibilidade – CPA, órgão consultivo e deliberativo sobre assuntos de acessibilidade da Prefeitura da Cidade de São Paulo. Coordenador e Professor do “Curso de Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade”, promovido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida – SMPED/CPA. Participante dos grupos de trabalho das diversas normas de acessibilidade da ABNT. Integrante da Comissão Especial de Direitos das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. Arquiteto e urbanista convidado do Grupo Técnico em Acessibilidade do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU de São Paulo.

– Rogério Feliciano Romeiro – Arquiteto e Urbanista. Formação: FAU São José dos Campos-SP. – 1972-1975. Habilitação: Faculdade de Arquitetura de Barra do Piraí-RJ. – 1977-1978.  Professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Taubaté – UNITAU – nas disciplinas de Projeto III – 3º ano e de Indústria da Construção – 4º e 5º ano. 1980 a 1985. Diretor da Vice-presidência de Assuntos Legislativos e Urbanismo Metropolitano do SECOVI-SP, representando a entidade em eventos para discussão e elaboração de Leis e Normas nos âmbitos públicos. Membro atuante da CPA – Comissão Permanente de Acessibilidade da Prefeitura do Município de São Paulo, órgão consultivo e deliberativo sobre normas e legislação sobre acessibilidade na cidade de São Paulo. Membro dos grupos de trabalho para revisão das normas de acessibilidade da ABNT, em especial a NBR9050. Professor palestrante na ESPM – Diretoria Pós-Graduação e MBA – Curso de Gestão de Negócios Imobiliários. Membro convidado do GT Acessibilidade do CAU/SP – Palestrante do grupo de trabalho. Titular da Rogério Romeiro Arquitetura para prestação de serviços técnicos especializados de arquitetura e urbanismo e consultoria das condições de acessibilidade em empreendimentos imobiliários.

– Silvana Serafino Cambiaghi – Arquiteta, mestre em desenho universal pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo (FAU-USP), Presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade de São Paulo (CPA), membro do grupo de trabalho da revisão da NBR no 9050 e demais Normas Técnicas de acessibilidade da ABNT. Foi cocuradora da Sala Especial de Acessibilidade ao Meio Físico na 3ª Bienal Internacional de Arquitetura e jurada de concurso nacional de Habitação com Desenho Universal e concursos internacionais. Conselheira Titular do CAUSP.  É docente dos cursos de Mestrado em Design da Universidade Estácio de SÁ, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, foi docente dos cursos de acessibilidade no Senac, na Fundação para a Pesquisa Ambiental (FAU-USP), na Câmara de Arquitetos e Consultores e no FGV Online, entre outros. Foi Comentarista da Rádio Eldorado sobre desenho universal. Ministra palestras no Brasil e no exterior e ganhou, em 2000, o prêmio internacional “Horizontes que convergem” conferido pela Universidad de Guanajuato (México). Autora do Livro: “Desenho Universal: Métodos e Técnicas para arquitetos e Urbanistas”- editora SenacSP – 2007, estando na 4º Edição Revisada. Ganhou o 22º Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira em 2008 com a primeira edição do livro, “Desenho Universal: Métodos e Técnicas para arquitetos e Urbanistas”- editora Senac. Conselheira Estadual do CAU/SP e Coordenadora do GT Acessibilidade.

Certificado:
Serão fornecidos certificados aos alunos que tiverem frequência mínima de 75%.

Referências Bibliográficas:
– 
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
www.pessoacomdeficiencia.gov.br
– NBR 9050 – 2015
Acessibilidade a Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos.
– NBR 16537 – 2016
Acessibilidade – Sinalização tátil no piso – Diretrizes para elaboração de projetos e instalação.
– NBR ISO 9386-1-2013
Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida – Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional. Parte 1: Plataformas de elevação vertical.
– NBR ISSO 9386-2 -2012
Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida — Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional – Parte 2: Elevadores de escadaria para usuários sentados, em pé e em cadeira de rodas, deslocando-se em um plano inclinado.
NBR 313 – 2007
Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência.

LEGISLAÇÃO FEDERAL

– Decreto Federal 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
Regulamenta as Leis 10048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
– Lei Federal 13.146, de 06 de julho de 2015.
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – (Estatuto da Pessoa com Deficiência) destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

BIBLIOGRAFIA GERAL

– CAMBIAGHI, Silvana. Desenho Universal: Métodos e Técnicas para Arquitetos e Urbanistas. São Paulo Editora SENAC, 2007. 272p.
– GOLD, Philip Anthony. Nota técnica: Melhorando as condições de caminhada em calçadas. Perdizes, 2003.
– IPHAN. Caderno de Documentos n. 3 – Cartas Patrimoniais, IPHAN, Brasília, 1995.
– MACE, Ron. G. Hardie, PLAICE, J. Accessible environments toward universal design.  In: PREISER, Wolfgang. Design interventions: toward a more humane architecture.  New YorK: Van Nostrand Reinhold, 1991.
– PREISER, Wolfgang F. E.; OSTROFF, Elaine (ed.). Universal design handbook.   New York: Mc Graw Hill, 2001.
– CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano. DESENHO UNIVERSAL HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL.
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Cartilhas/manual-desenho-universal.pdf
– CEF – Caixa econômica federal. CARTILHA DE ACESSIBILIDADE A EDIFICAÇÕES, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS. Caderno_v001JUN2010
http://autogestao.unmp.org.br/wp-content/uploads/2014/11/Cartilha_Acessibilidade.pdf

Carga horária e organização curricular: 24 horas (6 horas cada módulo)

Informações Importantes:
1)
Os pagamentos parcelados só serão aceitos desde que a última parcela seja quitada até o penúltimo dia do curso.
2) Em casos de cancelamento ou adiamento do curso:
O curso poderá ser cancelado ou adiado por falta de quórum, com até 24 horas de antecedência da data prevista para seu início.

  • Na hipótese de cancelamento, serão devolvidos 100% do valor pago, por meio de depósito em conta bancária indicada pelo PARTICIPANTE, correspondente a PESSOA FÍSICA ou PESSOA JURÍDICA apontada na ficha de inscrição como responsável pelo pagamento, em até 20 (vinte) dias úteis após indicação dos dados bancários.
  • Na hipótese de adiamento, serão devolvidos, MEDIANTE REQUERIMENTO do PARTICIPANTE endereçado ao e-mail universidade@secovi.com.br, 100% do valor pago, também por meio de depósito em conta bancária indicada por ele, em até 20 (vinte) dias úteis após indicação dos dados bancários.

O reembolso em ambos os casos será feito única e exclusivamente em nome de quem efetuou o pagamento.

3) Inclui material didático, coffee-breaks e certificado da Universidade Secovi.
4) A Universidade reserva-se o direito de alterar as datas, horários ou mesmo cancelar programas, dependendo do número de interessados.