Como fazer vistorias em unidades vazias? Quais riscos elas oferecem aos vizinhos? Que plantas trazem risco de acúmulo e água e larvas do mosquito? Como cuidar de piscinas, fontes e espelhos d’água? Quando acionar a fiscalização? Esses cuidados devem ser redobrados durante o verão, pois sabe-se que o mosquito Aedes aegypti não transmite apenas a dengue, mas também a febre chikungunya e o zica vírus.

Para a Divisão de Zoonoses de Sorocaba, a criação de uma rotina com ações de prevenção e extermínio das larvas do inseto é essencial para evitar que essas doenças se propaguem num condomínio. O órgão lembra que sanitários, de unidades desocupadas ou não, devem ser vistoriados semanalmente, o mesmo acontecendo com calhas, canos, lonas e quaisquer lugares que podem acumular água, mesmo que em pequenas quantidades. O cuidado deve ser uma rotina, mesmo em tempos de escassez de chuva, e a limpeza e desinfecção devem ser detalhadas e frequentes.

Corrida contra o tempo

As autoridades sanitárias brasileiras estão em uma corrida contra o tempo para evitar que a infestação do mosquito Aedes aegypti se torne um problema ainda mais grave a partir de fevereiro de 2016. A preocupação é por conta dos mapas epidemiológicos, que apontam que mais de 60% dos casos de dengue, doença transmitida pelo mesmo mosquito, são registrados entre fevereiro e abril.

Para a diretora da área de Condomínios do Secovi em Sorocaba, Cleusa Maria Bersi, é importante que os condomínios se mobilizem para evitar a propagação das doenças transmitidas pelo mosquito. “Esses procedimentos são essenciais para manter os condomínios saudáveis e livres da dengue”, afirma.