CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Quinta-feira, 27 de junho de 2013.
Fabrízio Glória
Os moradores dos bairros Água Branca, Perdizes e Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista, pediram prioridade para as quatro mil famílias de baixa renda que vivem na região, durante a reunião técnica da Operação Urbana Água Branca. Realizada, na quinta-feira (26/6), na Avenida Marquês de São Vicente, vereadores e especialistas se reuniram para discutir um Projeto de Lei (505/2012) em tramitação na Câmara que revisa esta Operação.
A matéria, aprovada em primeira votação pelos parlamentares no início de abril, prevê ações para o desenvolvimento equilibrado da área, com uso dos espaços de baixa densidade populacional. O projeto também aumenta o potencial construtivo da região em um 1,8 milhão de metros quadrados. Apesar das futuras construções na região, o chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Weber Sutti, garante que a população de baixa renda será priorizada. “Essa gestão tem um compromisso com emprego e habitação de interesse social nas áreas onde elas moram”, afirmou.
Os participantes da reunião também sinalizaram para outros problemas que a população da região enfrenta. “Aqui na Pompeia temos muito alagamentos e trânsito”, disse o técnico de telecomunicação Roberto Mateozi.
Recursos
Os vereadores debateram onde serão investidos os mais de R$ 2 bilhões que a Prefeitura pretende arrecadar com a Operação Urbana Água Branca. “Uma das funções desta operação urbana é clara, é ela não vai só de arrecadar, terá que produzir um bairro socialmente justo”, afirmou o vereador José Police Neto (PSD).
Para o vereador Nabil Bonduki (PT), que apresentou um substitutivo ao projeto, é fundamental deixar claro de que forma os recursos serão utilizados. “Devemos priorizar a drenagem, a canalização dos córregos Água Preta, Água Branca e Sumaré, e o atendimento às pessoas que moravam nas favelas e foram removidas”, disse.
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(27/6/2013 – 12h40)
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