Efeito multiplicador da medida deve impactar mercado imobiliário positiva-
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O governo de São Paulo anunciou recentemente a criação de 11 polos de desenvolvimento  econômico com pacotes de benefícios setoriais para a indústria. Dentre os setores contemplados, estão: Agritech, aeroespacial e serviços Tecnológicos; Alimentos e bebidas; Automotivo; Biocombustíveis; Couro e Calçados; Derivados de Petróleo e Petroquímico; Eco Florestal; Metal-metalúrgico, Máquinas e Equipamentos; Químico, Borracha e Plástico; Saúde e Farma; e Têxtil, Vestuário e Acessórios.

Durante a divulgação da medida, o governador João Doria reforçou a prioridade da sua gestão na promoção de empregos e renda para o Estado. Destacou a importância de proporcionar as condições necessárias para o setor privado produzir, gerar empregos e remunerar adequadamente, criando estabilidade. Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, o objetivo dos polos é identificar falhas de mercado e atuar nas falhas de governo. “Nosso trabalho aqui é alavancar a produtividade e a competitividade do setor privado, impulsionando e melhorando as políticas públicas nas regiões onde as cadeias produtivas estão instaladas”, disse.

As autoridades esperam que a ação fomente e incentive o aumento da produtividade da indústria, atraindo investimentos, impulsionando a inovação e a geração de empregos e renda, reunindo na mesma região geográfica políticas para determinado setor produtivo. Em Bauru, por exemplo, a ação irá atingir três áreas: Alimentos e bebidas, Couro e calçados, e Derivados de Petróleo e Petroquímicos. “Os empresários da região estão animados com a medida. Todo incentivo é bem-vindo e, nesse caso, tem efeito multiplicador. Indústrias fortes contratam mais, gerando mais demanda por serviços, comércio e moradias”, pontua Riad Elia Said, diretor regional do Secovi no município. 

De acordo com o governo estadual, a otimização das políticas públicas será feita com base em seis pilares, visando adensar e integrar as cadeias produtivas. Incluem a simplificação tributária e regulatória; financiamento competitivo voltado ao adensamento da cadeia produtiva; tecnologia e inovação; qualificação de mão de obra; infraestrutura e serviços; e ambiente de negócios e desburocratização.