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Em operação desde janeiro de 2009, blockchain é considerada a maior invenção da história da computação e é um dos temas mais comentados e, proporcionalmente, menos compreendidos da atualidade.
A relação da tecnologia com o mercado imobiliário foi debatida na Convenção Secovi 2018 por Fernando Ulrich, economista-chefe de criptomoedas da XP Investimentos, e Ariano Cavalcanti de Paula, presidente da NetImóveis Brasil.
Ulrich definiu a tecnologia blockchain como um grande livro contábil, que registra todas as transações feitas com criptomoeda desde a primeira vez. Ele a comparou à transação imobiliária que envolve escritura de compra e venda de um imóvel como comprovação da negociação.
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Contratos inteligentes, fracionamento e tokenização de imóveis e uso por cartórios para registro de imóveis como camada adicional de segurança foram alguns dos exemplos citados pelos palestrantes sobre possíveis aplicações da tecnologia no setor. O fracionamento do imóvel, segundo explicou Cavalcanti, se assemelha às operações de fundos imobiliários, mas mais baratos. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve cuidar da sua regulamentação.
Embora ainda haja grandes barreiras e falta de conhecimento, surgirão mecanismos de operação. Regulamentação e maturação ainda são necessárias, mas não são impedimentos para que a adoção de blockchain cresça a cada dia.
Na abertura do painel, a startup ConstructApp fez pitch do seu projeto, um dos cinco finalistas do MoviMente, iniciativa voltada à inovação no mercado imobiliário coordenada pelo grupo de Novos Empreendedores do Sindicato da Habitação (Secovi NE).
A Convenção Secovi tem o patrocínio da Atlas Schindler, Intelbras, Porto Seguro, Apemip, OLX e SegImob.
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