A Pesquisa de Locação Residencial do Secovi-SP apontou aumento de 1,40% no valor do aluguel residencial novo entre setembro de 2020 e agosto de 2021, na cidade de São Paulo. Esse percentual continua abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), medido pela Fundação Getúlio Vargas, que foi de 31,12% em igual período. Em agosto, o valor médio dos contratos de locação residencial fechados teve uma variação de 0,10% na Capital.
Conforme previsto, o IGP-M começou a apresentar redução em relação aos meses anteriores, mas ainda permanece descolado em comparação à variação dos valores de novas locações, observa Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
Imóveis de 3 dormitórios foram os que apresentaram maior variação em agosto, de 0,40%, seguidos pelos imóveis de 1 quarto (0,10%). Já para a tipologia de 2 dormitórios, o valor ficou estável no período.
De acordo com a Pesquisa de Locação do Secovi-SP, os valores médios dos imóveis de 3 dormitórios subiram 0,40% no mês de agosto, seguido por imóveis de 1 quarto, com variação de 0,10%. Já para a tipologia de 2 dormitórios, o valor ficou estável no período.
Os dados estão dispostos em faixa de valores por m², por número de dormitórios e por estado de conservação. Por exemplo, um imóvel de 3 quartos na zona Norte, em bom estado, possui aluguel médio por m² de R$ 23,75, enquanto os com conservação regular têm locação média por R$ 21,22 o m2. Uma moradia de 90 m² nessa região tem sua locação entre R$ 1.909,80 e R$ 2.137,50.
Nos bairros da zona Sul – área A, como Jardins, Moema e Vila Mariana, os aluguéis de imóveis de 2 quartos, em bom estado, possuem valores médios de R$ 34,72 por m² de área útil ou construída, e os imóveis em estado regular, R$ 31,43. Assim, um imóvel com área em torno de 70 m² na região tem aluguel entre R$ 2.200,10 e R$ 2.430,40.
Garantias e velocidade de locação
O fiador manteve a liderança como o tipo de garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 46% dos contratos de locação firmados em agosto. O depósito de até três meses de aluguel também foi bastante utilizado no mês: 38,5% dos locatários preferiram essa modalidade de garantia. O seguro-fiança foi o instrumento jurídico usado em 15,5% dos contratos de locação residencial.
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 30 a 76 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados, com período compreendido entre 30 e 55 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: de 27 a 76 dias.
Confira a íntegra da Pesquisa de Locação .