CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Terça-feira, 14 de maio de 2013.
RenattodSousa/CMSP
Além de permitir a participação da população na revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE), é preciso realizar atividades de formação com a população para ter uma discussão de qualidade. Essa foi a opinião predominante dos participantes da audiência pública que a Prefeitura promoveu nesta terça (14/5) para debater o PDE com organizações não governamentais.
Daniela Mattern, do Instituto de Fomento à Tecnologia no Terceiro Setor, acredita que é preciso “falar em uma linguagem não técnica, não cheia de siglas, mas na linguagem da população”. “O Plano Diretor é uma figura muito abstrata e nós precisamos de fato de um bom material de divulgação para distribuir nas comunidades”, completou a ativista.
Por sua vez, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano (SMDU) informou que para a segunda parte do processo da revisão, que será realizada nas 31 subprefeituras, está sendo preparado um material informativo para dar subsídio aos participantes.
Segundo o diretor de urbanismo da SMDU, Kazuo Nakano, cogita-se a utilização de “outras dinâmicas de grupo”, como jogos e vídeos para realizar a discussão. “Muitas vezes as pessoas não tem acesso aos instrumentos para entender como o planejamento urbano influencia a vida dela”, afirmou Nakano
Já o educador Mario Martini, da Liga Solidária, sugeriu que nos processos participativos do governo sejam incorporadas atividades com crianças e adolescentes. “Uma coisa é falar sobre a participação, outra coisa é efetivar essa participação”, comentou o educador, que considera importante levar em conta as opiniões dos menores de idade na formulação de uma política que irá afetá-los.
(14/05/2013 – 21h10)
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