Até o final de abril, a Prefeitura de Campinas espera ter uma relação de áreas públicas e privadas com mais de 10 mil metros quadrados que possam ser utilizadas em projetos habitacionais sociais do governo do Estado.

O grupo nomeado para o trabalho vai identificar áreas privadas que atendam os critérios e que estejam inscritas na dívida pública por débitos de impostos municipais. O mesmo será feito com áreas públicas federais, estaduais e municipais que possuam acima de 10 mil metros quadrados e estejam sem destinação de uso, com uso subutilizado e não sejam em áreas verdes e ou áreas institucionais.

“É uma ótima notícia, pois a cidade foi definida como prioridade para a expansão das parcerias público-privadas de moradia para o Interior”, ressalta o diretor Regional do Secovi em Campinas, Fuad Jorge Cury.

A PPP (Parceria Público-Privada) é um contrato de prestação de serviços ou obras. As empresas são pagas diretamente pelo governo para realizar uma tarefa e podem ainda obter parte de seu retorno financeiro explorando o serviço. No caso de Campinas, o levantamento dos imóveis abandonados ou mal utilizados também irá compor um banco de informações. A maioria deles está na região central e poderá ser utilizada para a instalação de moradias no Centro por meio das parcerias público-privadas.