O valor médio dos aluguéis residenciais contratados no mês de março na cidade de São Paulo foi 0,9% inferior aos valores negociados em fevereiro, de acordo com pesquisa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado de 12 meses, a retração atinge 4,1%, ante uma inflação, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), de 11,6% no mesmo período. “Essa queda de 4,1% é a maior já registrada desde que o início do acompanhamento da evolução dos valores médios, em dezembro de 2005”, relata Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. 

Na análise por número de dormitórios, todas as tipologias registram redução no mês. A maior queda foi registrada pelos imóveis de 3 dormitórios, com variação de -1,6%. O valor médio das residências de 1 quarto caiu 1,0% e das unidades de 2 dormitórios, 0,5%.

O tipo de garantia mais utilizado pelos inquilinos em março foi o fiador, responsável por 46,5% das locações efetuadas. O depósito de até três aluguéis foi usado em 35,5% dos casos, ao passo que o seguro-fiança apareceu em 18% dos contratos.

O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia, em número de dias, quanto tempo um contrato demora para ser assinado, indicou período de ocupação de 18 a 46 dias.

Casas e sobrados foram alugados mais rapidamente no período analisado, em um prazo que variou de 18 a 45 dias. Já os apartamentos foram locados em 24 a 49 dias.

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