Pesquisa mapeou imóvis de oito bairros, com informações 
de tipologias, preços, entre outros

Juntos, os bairros do Brooklin (inclui Brooklin Velho e Vila Alexandria), Campo Belo, Ibirapuera, Itaim Bibi, Moema (lados pássaros e índios), Vila Nova Conceição, Vila Olímpia e Parque Jabaquara (Aeroporto) possuem 4.372 unidades residenciais e comerciais em oferta para venda ou para locação. Desse total, 2,9 mil são imóveis residenciais e 1,4 mil são comerciais.

Os números constam de levantamento realizado pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, com base no banco de imóveis da Rede Imobiliária Secovi. As informações se referem ao saldo final de ofertas das imobiliárias da Rede que atuam nos bairros analisados apurado no fim do 1º quadrimestre deste ano.

Na análise de imóveis residenciais, estão contemplados apenas apartamentos; na de imóveis comerciais, apenas conjuntos (galpões e lojas, por exemplo, estão de fora).

Imóveis residenciais – Das 1,7 mil unidades residenciais disponíveis para venda, 38% correspondem a imóveis de 3 dormitórios, seguidos pelos de 2  quartos (29%), 4 ou mais quartos (19%) e de 1 dormitório (15%).

A maioria das unidades tem entre 65 m² e 130 m² de área útil, correspondendo a 45% (791 unidades) dos imóveis apurados. Apartamentos com metragem acima de 130 m² respondem por 36% do total (630), e aqueles com metragem até 65 m² participam com 19% da oferta (341).

Em termos de idade, 30% dos imóveis em oferta são novos, construídos entre 2010 e 2017 (306 unidades), seguidos pelos apartamentos produzidos entre 1981 e 1990 (22%) e entre 2001 e 2010 (18%).

Imóveis com preços acima de R$ 1,5 milhão respondem pela maior fatia das ofertas, com 29% das unidades (514 apartamentos). Em segundo lugar, com 23% (398 unidades) estão os imóveis com valores entre R$ 500 mil e R$ 750 mil.

Locação – Foram computadas 1.152 unidades em oferta para locação, das quais 32% (372 imóveis) são de 3 dormitórios, 29% de 2 dormitórios (338), 26% de 1 quarto (296) e 13% de 4 ou mais dormitórios (146). Do total de unidades em oferta para locação, 42% (483) correspondem a apartamentos com metragem útil entre 65 m² e 130 m²;  32% (366) acima de 130 m² e 26% (303) com metragem até 65 m².

A maioria das unidades em oferta tem valores de locação entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, respondendo por 44% do total (505 apartamentos), seguidas pelas unidades com preço de aluguel entre R$ 4 mil e R$ 6 mil, equivalente a 20% do total (236 imóveis).

Conjuntos comerciais – Das 1.460 unidades comerciais, 1.386 são para locação. Desse total, 48% dos imóveis possuem mais de 130 m² de área útil (668 unidades), 29% têm até 65 m² (401 unidades) e 23% entre 65 m² e 130 m² (317 unidades). Os valores de aluguel acima de R$ 10 mil ao mês correspondem a 42% da oferta (584 imóveis), seguidos pelas unidades com preço entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, com 20% de participação (284).

Das 74 unidades disponíveis para venda, a maioria tem metragem de área útil de até 65 m², respondendo por 69% do total. Em relação aos preços ofertados, 36% dizem respeito a imóveis com valores entre R$ 255 mil e R$ 500 mil; quase o mesmo percentual das unidades com preço entre R$ 500 mil e R$ 750 mil (34%).         

“Esse estoque é uma excelente oportunidade de negócio a quem pretende investir ou morar nesses bairros. Com o início da recuperação econômica e a previsão de que a taxa básica de juros se encerre este ano na casa dos 8,5%, viabilizam-se, inclusive, mais financiamentos imobiliários”, diz Flávio Prando, vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing do Secovi-SP.

“A poupança, importante funding dos financiamentos imobiliários, também volta a ter mais recursos. Isso é relevante, pois grande parte dos imóveis disponíveis para venda nesses bairros estão na faixa de preços cujos recursos proveem do SBPE. Quem investe agora, certamente, tem maior potencial de valorização”, finaliza.