Uma cidade global e melhor é o que propõe o projeto “São Paulo2025”, apresentado, em 18/2, a associados e convidados do Secovi-SP pelosecretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme AfifDomingos.
?Trata-se de uma proposta abrangente, comdiretrizes estratégicas para uma São Paulo global, pensando a longoprazo e tendo, como pano de fundo, a sustentabilidade em seu sentidopleno (econômica, ambiental, social e cultural) e uma verdadeira visãourbanística?, afirmou o presidente do Sindicato, João Crestana,salientando a participação da entidade desde o nascedouro do projeto.
De acordo com Afif Domingos, esse projeto só vai seviabilizar se for ?comprado? pelos paulistanos. ?Não é um projeto dogoverno municipal, mas da sociedade, lastreado nos vetores da inclusãosocial, qualidade ambiental, desenvolvimento urbano, mobilidade etransformação de São Paulo em uma cidade que integre o circuito mundialde feiras exposições (como Milão e Hanover).?
Na avaliaçãodo secretário municipal de Relações Internacionais, Alfredo Cotait, arealização de tais eventos atrai investidores. E, para o desenvolvimentourbano, defende promover a renovação via demolição de edifícios velhos(não antigos, que devem ser preservados) e leis especiais parareconstrução, com parâmetros adequados.
Cotait também citoua participação, pela primeira vez, de São Paulo no Mipim, uma feira decidades para investidores internacionais que se realiza em Cannes (10 a13/3) ? evento que tem o apoio do Secovi-SP. Destacou a importância dapresença dos empreendedores no evento, articulados pelo Sindicato.
Para o secretário municipal do Desenvolvimento Urbano,Miguel Bucalém, o SP 2025 converge com o Plano Diretor Estratégico, oraem revisão. ?O arcabouço conceitual do projeto está alinhado com ele,notadamente no que se refere às aspirações urbanísticas de mobilidade ede melhorias ambientais.?
O vice-presidente do Secovi-SP,Cláudio Bernardes, considerou que o setor imobiliário é decisivo para oprojeto – habitação é intrínseca à qualidade de vida. ?Podemos colaborardiretamente para que a cidade atenda aos conceitos de pólosautossutentáveis e, com regras claras, trabalhar na recuperação dopatrimônio histórico e cultural?, asseverou.