Mensalmente, a vice-presidência de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP desenvolve estudo sobre as possibilidades de produção imobiliária em determinados distritos da cidade. Saúde foi a mais recente área analisada pelo consultor da área, Eduardo Della Manna, com o uso de dados do GeoSecovi.

De acordo com o estudo, o distrito é diversificado em termos de usos e abriga mais de 130 mil pessoas, o que resulta em um alto adensamento: 147 habitantes por hectare, contra a média da cidade de 75 habitantes por hectare.

Distrito populoso e que concentra 1,9% dos empregos formais da Capital registrou, de 1991 a 2010, crescimento de 49,6% de comércios e serviços horizontais, de 111,5% de comércio vertical, de 1,9% de construção horizontal e de 134,5% de construções verticais. Apresentou queda de 33,5% de construção industrial.

Quase 30% da área construída na Saúde são de residenciais horizontais e 7% de escritórios – o que comprova a possibilidade de expansão nesse segmento com o lançamento de pequenas salas comerciais. Em 2012, o preço médio do metro quadrado de área útil foi de R$ 8.629,00.

Apesar de 32 pontos de contaminação – terrenos de postos de gasolina –, Saúde é um dos poucos distritos da Capital que ainda tem estoque de outorga onerosa.

Confira em Pesquisas e Índices  – Estudos do Mercado Imobiliário por Distritos, os estudos completos da Saúde, Mooca e Vila Leopoldina.