Já não há garoa, mas só na Capital são 12,3 milhões
de pessoas para morar, trabalhar, viver. São elas que
sempre estiveram e estarão no olhar do Secovi-SP

Em 1946, a cidade de São Paulo já estava entre as maiores metrópoles do planeta. Centro do trabalho, da inovação; dos eventos e acontecimentos; das pessoas de todo o Brasil e de qualquer parte do mundo. Pessoas demandando moradias, escritórios, comércio, escolas, hospitais… Tudo isso a ser produzido e operado por um determinado mercado imobiliário.

No dia 11 de junho daquele ano, nasceu o Secovi-SP. A missão: organizar, aprimorar e fortalecer as atividades imobiliárias para atender à demanda, servir à cidade e dialogar com o poder público em busca de adequado planejamento urbano, políticas de habitação, estabilidade econômica e segurança jurídica.

Antigamente, a aprovação das construções era feita pela Divisão de Fiscalização de Obras Particulares da Prefeitura Municipal. Somente em 1966, o então prefeito Faria Lima começou a debater a elaboração de um Plano Diretor, que veio a ser aprovado na gestão de Figueiredo Ferraz (1972). “Se a Avenida Brasil deixou de ser residencial e transformou-se em comercial, a lei tem de reconhecer essa situação”, dizia ele, reconhecendo a dinâmica de uma cidade que nunca parou.

Desde sua origem, o Secovi-SP estava destinado a ser a voz do setor. Primeiro, em âmbito municipal. Depois (1985), estadual. E, por suas propostas e visão, presença nacional.

A partir da gestão de Geraldo Marcondes, um dos primeiros presidentes da entidade (de 1965 a 1969), o protagonismo do Secovi-SP seguiu reafirmado e fortalecido por seus sucessores Abdul Waquil, Paulo Germanos, Romeu Chap Chap (que voltou nos anos 2000), Sergio Mauad, Ricardo Yazbek, Walter Lafemina, João Crestana, Claudio Bernardes, Flavio Amary e, atualmente, Basilio Jafet. 

A lista de iniciativas e resultados é imensa. Instrumentos urbanísticos, como as operações interligadas/urbanas, redesenharam a cidade. Propostas de políticas habitacionais proporcionaram acesso à moradia digna pelas famílias de baixa renda, sendo a mais recente delas o programa Minha Casa, Minha Vida (hoje Casa Verde e Amarela), cujos empreendimentos respondem agora por cerca de 50% de tudo o que o mercado produz e comercializa.

Todos os diplomas legais relacionados às atividades imobiliárias tiveram a participação direta da instituição. Códigos de Obras, Planos Diretores, Estatuto das Cidades, lote urbanizado, construção a preço de custo, nova Lei do Inquilinato, leilões de imóveis, flats, multipropriedades, self storage, urbanização de favelas, reestruturação do SFH, criação do SFI (alienação fiduciária, patrimônio de afetação), corretor associado, licenciamento ambiental, marco do saneamento básico… Também a Constituinte, as últimas reformas estruturais (previdenciária, trabalhista, regularização fundiária) e as propostas a milhares de projetos de lei que surgem diariamente.

Nestes 75 anos também entram os 30 anos do primeiro projeto social de uma entidade do setor (Ampliar), os 20 anos da primeira universidade corporativa da área, os 26 anos do Prêmio Master Imobiliário (com Fiabci-Brasil), os 14 anos do NE (Novos Empreendedores) e os anos de vida das 93 mil empresas que representa.

Cada vez que alguém utiliza um equipamento imobiliário, o Secovi-SP sabe que prestou um bom serviço às pessoas, ao País. Sente o orgulho do trabalho feito, e a inquietude de quem sabe o quanto ainda é preciso fazer nos próximos 75 anos.


Agradecimento

O Secovi-SP agradece as mensagens de cumprimentos enviadas por amigos, parceiros e representantes das entidades que compõem o Movimento Reformar para Mudar.