A decisão dos representantes do Conselho Curador do FGTS, anunciada dia 5/7, de permitir que as famílias participantes do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), há mais de cinco anos, utilizem recursos do Fundo para pagar parcelas do arrendamento ou quitar o preço do imóvel é bastante positiva, na opinião de Celso Petrucci, titular pela Confederação Nacional do Comércio no Conselho Curador do FGTS. Para ele, a medida vai permitir que mais famílias antecipem a propriedade do imóvel, além de ser uma iniciativa que poderá reduzir a inadimplência e garantir a perenidade do Programa. “Com isso, o arrendatário não precisa aguardar os 15 anos contratuais para optar pela aquisição do imóvel”, ressalta.
Quanto à proposta do governo de alocar mais R$ 600 milhões do FGTS para serem utilizados na política de descontos (subsídios), que beneficia famílias com renda de até R$ 1.875,00, Petrucci defende amplo debate sobre o assunto entre os representantes do CCFGTS, pois só assim será possível encontrar uma solução satisfatória, que permita conceder os recursos para que financiem, com equilíbrio, todas as faixas de renda. “Vamos aproveitar esses dias antes da reunião extraordinária da próxima quarta-feira para elaborar um cronograma de aplicação de recursos subsidiados em conjunto com os recursos onerosos (de financiamento), que valha até dezembro”, anunciou o conselheiro.