No período de março de 2007 a junho de 2011, foram lançados em Campinas e região 21.945 imóveis residenciais verticais e horizontais, que representaram, respectivamente, 94,83% (20.810) e 5,17% (1.135) do total. As informações foram extraídas de recente Estudo do Mercado Imobiliário de Campinas, a partir de trabalho realizado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP e pela Robert Michel Zarif – Assessoria Econômica Ltda.
 
Do total de lançamentos no período, o segmento de 2 dormitórios destacou-se com 61,9% da oferta (13.592 unidades). Na sequência, vêm os imóveis de 3 dormitórios, com 30,8% (6.770 unidades); de 4 dormitórios, com 5,3% (1.166 unidades), e os de 1 dormitório, com 1,9% (417 unidades).
 
Os residenciais verticais lançados totalizaram 20.810 unidades, das quais 62,8% de 2 dormitórios (13.067 unidades), 30,7% de 3 dormitórios (6.379 unidades), 4,6% de 4 dormitórios (947 unidades) e 2% de 1 dormitório (417 unidades).
 
“Detentora de vários recordes, inclusive mundiais, esta Região Metropolitana representa 3,64% do PIB nacional, e somente Campinas é responsável por 2% desse total. Por esta razão, o mercado imobiliário tem o direito e o dever de corresponder a toda essa evolução sem travas e amarras”, afirma Flavio Amary, vice-presidente do Interior do Secovi-SP. “A recente crise política tem afetado a fluência do mercado imobiliário local e reduzido o número de lançamentos imobiliários deste ano. O Secovi-SP está atuante na busca por soluções rápidas que revertam tal situação”, conclui.
 
 
LANÇAMENTOS E VENDAS
 
Considerando-se o período de março de 2007 a junho de 2011, e o total de unidades residenciais horizontais lançadas, o segmento de 2 dormitórios representou 46,3% do mercado (525 unidades), o de 3 dormitórios, 34,4% do mercado (391 unidades), e de 4 dormitórios, 19,3% (219 unidades).
 
Entre os imóveis verticais, unidades de até 45 m² foram as mais procuradas, seguidas das de 46 m² a 65 m², correspondentes a unidades de 2 dormitórios, com ou sem elevador. Além disso, os imóveis de 86 m² a 130 m² tiveram bom desempenho de vendas, com giro de 20% ao mês. Em termos de volume de vendas, os imóveis de R$ 130 mil a R$ 200 mil alcançaram giro de 12% ao mês (435 unidades/mês).
 
O mercado registrou ótima liquidez para os imóveis de 1, 2 e 3 dormitórios. Já o segmento de 4 dormitórios contou com uma quantidade maior de unidades prontas em oferta. O valor médio do m² na região, no período, foi de R$ 4.670,00, para unidades de 1 dormitório; R$ 2.923,00, para as de 2 dormitórios; R$ 3.451,00, de 3 dormitórios; e R$ 4.130,00, para as de 4 quartos.
 
Entre os imóveis horizontais, o segmento de 2 dormitórios apresentou giro médio de 15% ao mês (77 unidades/mês), seguido do setor de 3 dormitórios, com giro de 10% ao mês (37 unidades/mês). As unidades mais procuradas foram as de 46 m2 a 65 m², seguidas daquelas de 86 m2 a 130 m². O valor médio do m² na região, no período, foi de R$ 2.723,00, para imóveis de 2 dormitórios; R$ 3.760,00, para os de 3 dormitórios e R$ 4.310,00, para os de 4 dormitórios.
 
 
Lançamentos no período de MAIO de 2010 a junho de 2011
 
Os lançamentos de imóveis verticais na cidade de Campinas totalizaram 5.627 unidades, das quais 246 unidades de 1 dormitório, com 4,4% de participação sobre o total; 4.055 de 2 dormitórios, que representaram fatia de 72,1%; 1.284 de 3 dormitórios (22,8%) e 42 unidades de 4 dormitórios (0,7%).
 
No período, foram lançadas 228 unidades residenciais horizontais em Campinas, distribuídas em 54 unidades de 1 dormitório; 100 unidades de 3 dormitórios; e 74 unidades de 4 dormitórios.
 
CONCLUSÃO
 
Percebe-se que das 20.810 unidades verticais colocadas à venda no mercado desde março de 2007, 5.627 ocorreram nos últimos 14 meses antes da conclusão do estudo, ou seja, 27% dos lançamentos nos quatro anos e quatro meses ocorreram em período ligeiramente superior a 12 meses.
 
Outro fato relevante é o crescimento do nicho de 2 dormitórios no total de lançamentos verticais em relação aos demais segmentos. Do total de imóveis desse tipo lançados em Campinas de março de 2007 a junho de 2011 aproximadamente um terço, ou seja, 31% foram produzidos a partir de maio de 2010.
 
Esse fato pode ser explicado pela participação de empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida (1ª fase), e também pelo crescimento da classe média percebido em todo o País.
 
 
Clique aqui e confira a íntegra da pesquisa.