Nos dias 8/4 e 11/4, o Secovi-SP realizou os dois primeiros encontros do Ciclo de Debates Vamos Mudar o Brasil. De acordo com Flavio Amary, presidente da entidade, a proposta é debater saídas para o presente momento de dificuldades por que passa o País. “Os problemas nacionais são grandes e preocupantes, e exigem discussão, planejamento e ação. O posicionamento do Sindicato, que é favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, não tem nada a ver com questões partidárias, ideológicas ou pessoais. Como milhões de brasileiros, consideramos que, com o fim do impasse político, poderemos iniciar o processo de superação da crise econômica”, afirma.
Ronaldo Caiado, senador do DEM, foi o primeiro convidado a palestras no Ciclo, que é realizado juntamente com o Núcleo de Altos Temas do Secovi-SP (NAT). Para ele, os parlamentares têm a obrigação de ouvir a voz das ruas, e aprovar o impedimento da presidente seria uma boa forma de demonstrar que deputados e senadores estão sintonizados com o anseio do povo. Ele apostou que o day after do impeachment será positivo. “Se tivermos 342 votos na Câmara para aprovar o impeachment, é obrigação desses mesmos 342 participarem de um plano que resgate o Brasil”, analisou.
No segundo debate, o jurista Ives Gandra da Silva Martins ponderou que há elementos mais que suficientes para que Dilma seja impedida. “Durante oito anos, a Petrobras foi saqueada, enquanto ela era presidente do conselho, ministra de Minas e Energia e presidente da República. Estava cercada de pessoas como Erenice [Guerra], que está sendo indiciada; por Rosemary [Noronha], também indiciada; e seu marqueteiro de campanha [João Santana], que está preso. Estava cercada de bandidos de todos os lados, e vem dizer que não sabia de nada?”, indagou. “E agora eles veem dizer que aplicar a lei é golpe? Golpe foi o que eles fizeram com o Brasil”, sustentou.
Confira a cobertura completa dos debates: Ronaldo Caiado e Ives Gandra.