Os presidentes do Secovi-SP Ely Wertheim e Rodrigo Luna recepcionaram o
governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas,  falou sobre suas propostas para o desenvolvimento do Estado durante encontro promovido por Secovi-SP, Abrainc, Aelo e SindusCon-SP, nesta segunda-feira, 12/12.

A reunião de trabalho, coordenada pelo presidente executivo/CEO do Secovi-SP, Ely Wertheim, na sede do Secovi-SP, contou com a presença de mais de 300 participantes, incluindo lideranças de entidades de classe e associados.

Freitas foi acompanhado pelo vice-governador Felício Ramuth, o futuro secretário de Governo, Gilberto Kassab e pelo coordenador de campanha, Guilherme Afif Domingos. Também esteve presente o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, dentre outras autoridades.

O presidente do Secovi-SP, Rodrigo Luna, destacou os enormes desafios no campo da habitação. “Em âmbito estadual temos um déficit de 1,16 milhão de moradias que vamos enfrentar com união, diálogo e entrosamento”, disse. 

Tarcísio de Freitas agradeceu o apoio do Secovi-SP e disse que as portas do governo estarão abertas, “para construirmos as provisões necessárias para habitação e infraestrutura”. Segundo ele, há uma epidemia de pessoas em situação de rua que exigem ação imediata. “Habitação é uma das questões fundamentais de nosso governo”, enfatizou.

 Tarcísio de Freitas falou sobre os planos para a habitação. 

Freitas pretende criar, futuramente, a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, por meio da unificação das Pastas da Habitação e de Transportes Metropolitanos, que cuidará do planejamento e custeio. O planejamento urbano ficará a cargo da CDHU que, segundo ele, será fortalecida.

As metas do próximo governo incluem a requalificação do centro antigo da capital paulista, o adensamento em áreas com infraestrutura e a recuperação dos mananciais, dentre outras.

Também estão nos planos do futuro chefe do Executivo estadual centralizar o governo no bairro de Campos Elíseos, intensificar as parcerias público-privadas, digitalizar processos e procedimentos e agilizar os licenciamentos. “O que não significa precarizar, mas trazer racionalidade e tecnicidade”, afirmou