Renato Pazotto, da Cisco, falou sobre smart cities as tecnologias por trás delas

O Grupo de Trabalho de Inovação, dos Novos Empreendedores do Secovi-SP, realizou dia 15/8 um encontro com profissionais do mercado imobiliário para debater smart cities, carros elétricos, o futuro da mobilidade e seus impactos no setor.

A iniciativa reuniu mais de 30 pessoas que assistiram a duas apresentações. Renato Pazotto, líder de smart cities para América Latina da Cisco, abordou as tecnologias e estruturas por trás das cidades inteligente, que congregam tecnologias para elevar a qualidade de vida dos seus moradores, de tal modo que pessoas de 8 a 80 anos se sintam acolhidas, oferecendo mobilidade, segurança pública, uso eficiente de recursos e inovação.

O Brasil ainda dá passos tímidos em relação às smart citites, segundo Pazzoto, que aponta como um dos entraves instabilidade política e necessidade de engajamento da sociedade. Um dos exemplos de aplicação em curso no momento é o uso de conectores em 100 bueiros na cidade de São Paulo, que fazem monitoramento e sinalizam quando é o momento de fazer limpeza ou manutenção. Ao custo de US$ 25 por unidade, o ROI (retorno sobre o investimento) do equipamento é de um ano.  

Outra tecnologia de smart cities é sensorização de transporte, focada em mobilidade e controle de poluição. Esses e outros equipamentos (como carros elétricos) geram bases de dados que podem ser usadas para planejamento urbano e projetos imobiliários.

Gerente para o Mercosul do programa de veículos importados da GM, Rodrigo Cioppi falou sobre carros elétricos, sua adesão mundial – já são mais de 2 milhões de unidades em circulação – , e o movimento de montadoras para estimular a adoção dos modelos revolucionários. A visão de futuro da GM é zero acidentes, zero emissão e zero congestionamentos e, para chegar a isso,

Cioppi, da GM, faou sobre carros elétricos e o desafios para adoção no Brasil

precisa de conectividade, eletrificação, autonomia e compartilhamento. Ele mostrou ao grupo dois carros da empresa: Bolt e Maven.

De acordo com Cioppi, para a tecnologia se popularizar no Brasil, é preciso eliminar a dúvida do consumidor de que há infraestrutura para carregar o veículo. O número de postos de recarga está ampliando dia a dia e muitos oferecem a carga gratuitamente. Para o mercado imobiliário, a lição de casa é aprofundar o debate em torno do tema e estudar a inclusão de carregadores nos condomínios de forma eficaz, para atender a demanda, que tende a crescer, sem onerar ou até mesmo inviabilizar projetos elétricos de empreendimentos.

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