Dentre as áreas verdes da região central de São Paulo, o Jardim da Luz é um verdadeiro oásis

A região central da cidade de São Paulo é salpicada por praças que têm sido objeto de cuidados e melhorias pela administração pública, com ênfase à segurança, iluminação e zeladoria. A meta é proporcionar conforto aos frequentadores, como se vê hoje na Praça da Sé.

Em meio a tantos espaços de convivência está o Jardim da Luz, ao lado da Estação da Luz. Inaugurado em 1825, e com 113.400 m², é o parque mais antigo da cidade. Originalmente concebido para ser um jardim botânico, foi transformado em parque público no fim do século XIX e, durante muito tempo, foi a única área verde para lazer dos paulistanos.

Em razão da crise do café, o jardim ficou abandonado em grande parte do século XX. A partir de 1999, iniciaram-se processos de revitalização. Foram feitas obras de recuperação e, agora, ali se abrigam mais de 60 espécies de pássaros, mais de 165 de plantas nativas e diversas esculturas expostas ao ar livre, dentre outras atrações.

O Jardim da Luz remete ao arquiteto paisagista francês André Le Nôtre, que projetou os jardins de Versalhes, subúrbio de Paris (França). É um espaço único, ao lado de outros formidáveis espaços da cidade, como a Sala São Paulo e a Pinacoteca. Estar ali é conectar-se com a natureza e a magia do centro, aspecto que será impulsionado pelo programa de requalificação da região, cujo foco é trazer mais moradores, gerar empregos e aproveitar a ampla infraestrutura instalada.

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