Breem (o pioneiro do gênero, criado em 1987, na Inglaterra) e Leed (Estados Unidos) que certificam os green buildings, as chamadas construções verdes. As diferenças entre as certificações ficam por conta das especificações das construções locais. Além do selo inglês, os mais importantes são os do Japão (CASBEE), África do Sul (SBAT) e França (HQE). Por enquanto, na ausência de selo próprio, o Brasil segue os critérios do Leed, estipulados em cinco grandes áreas: desenvolvimento local sustentável, uso racional da água, eficiência energética, seleção de materiais, e qualidade ambiental interna. “Precisamos encontrar o equilíbrio na relação entre os fatores que determinam a sustentabilidade: econômico, ambiental e social”, pondera Welling, ao dizer que um negócio sustentável tem de ser economicamente viável. Ao chamar à atenção para a importância de atitudes sustentáveis, o especialista comentou que de 30% a 40% da emissão de poluentes vêm dos prédios. “Uma construção verde precisa ter 100% da demanda de energia renovável, transporte público próximo às residências e estas próximas ao local de trabalho,” afirma. Welling afirmou que para viabilizar os resultados dos empreendimentos verdes, a Redevco trabalha com as partes envolvidas o locatário, o investidor, o construtor e o empreiteiro. Nesse paralelo, o que poderia ser visto como desvantagem seria o investimento em longo prazo, o que ao final é traduzido como lucro. “Num período de dez anos vê-se a vantagem do investimento. Pagamos até 50% a mais do que em um prédio não sustentável, mas o retorno supera o investimento”, atesta o executivo, ao informar que, na Inglaterra, os locatários buscam edifícios com a graduação ‘excelente’ da certificação Breem. Segundo Welling, recente pesquisa americana, concluiu que oito mil empreendimentos verdes tiveram aumento anual de 2% na renda pelo aluguel. Atualmente, a Inglaterra contabiliza mais de 116 mil prédios certificados Breem. Nos Estados Unidos, são aproximadamente nove mil prédios Leed, sendo 500 residenciais.]]>