Icon serve como  parâmetro da variação dos custos dos condominiais 

Em janeiro, os custos condominiais registraram um ligeiro aumento de 0,33% na Região Metropolitana de São Paulo, conforme apurado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP. A variação acumulada em 12 meses (fevereiro de 2018 a janeiro de 2019) foi de 5,25%, percentual abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 6,74% no mesmo período.
 
Os itens Manutenção e Equipamentos e Diversos subiram 0,01% no mês e 6,75% no acumulado de 12 meses. As despesas com Conservação e Limpeza tiveram variação mensal de -0,02% e de 7,03% no acumulado. O item Pessoal e Encargos subiu 0,39% no mês e 4,61% no acumulado. O item Tarifas subiu 0,53% no mês e 5,78% no acumulado.
 
Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios da entidade, explica que o Icon serve como parâmetro da variação dos custos dos condomínios residenciais, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial.

“De acordo com a característica e o porte, cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas. O mais adequado, portanto, é que o síndico consulte sua administradora para verificar o aumento real dos gastos mensais, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas do condomínio.”