O Icon serve como parâmetro das variações dos custos condominiais 

Conforme apurado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em maio, os custos condominiais registraram um ligeiro aumento de 0,68% na Região Metropolitana de São Paulo.

A variação acumulada em 12 meses (junho de 2018 a maio de 2019) foi de 5,87%, percentual abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 7,64% no mesmo período.

Os itens Manutenção e Equipamentos e Diversos subiram 0,45% no mês e 7,66% no acumulado de 12 meses. As despesas com Conservação e Limpeza tiveram variação mensal de 0,40% e de 7,37% no acumulado. Os itens Pessoal e Encargos permaneceram estáveis no mês e, no acumulado, subiram 4,33% e Tarifas subiram 3,41% no mês 9,39% no acumulado de 12 meses.
 
O Indíce de Custos Condominiais (Icon) serve como parâmetro das variações dos custos dos condomínios residenciais, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial, pois cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas.

A recomendação do vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara, é que o síndico consulte sua administradora, pois cada prédio tem características próprias e verifique qual foi o aumento real  dos custos do condomínio, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas.