Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, em encontro com associados. 

“Com a perda de Bruno Covas, Ricardo Nunes teve de se preparar em poucas horas para assumir a maior cidade do Hemisfério Sul. E levou curtíssimo tempo para afirmar seu estilo de gestão, pautado em sua experiência empresarial e legislativa – foi vereador por dois mandatos. Nosso prefeito também se destaca, pela conduta ética e por sua postura republicana”, considerou o presidente da entidade, Basilio Jafet.

O dirigente destacou o produtivo diálogo que Nunes mantém com o setor imobiliário, sempre tendo em vista os interesses da cidade. “O prefeito tem se empenhado em destravar a pauta urbanística para ampliar o acesso à habitação, principalmente pelas famílias de menor renda. Acontece que suas iniciativas, inclusive aprovadas pela Câmara Municipal, como o Requalifica Centro, têm sido judicializadas, impedindo avanços consideráveis no desenvolvimento urbano da cidade e no atendimento das necessidades dos cidadãos”, disse Jafet.

R$ 185 milhões

As contas do prejuízo dessa judicialização foram apresentadas pelo presidente do Conselho Consultivo do Secovi-SP, Claudio Bernardes, autor do estudo “Efeitos econômicos da pauta urbanística em discussão na cidade de São Paulo”.

Com base em apenas duas Operações Urbanas e quatro Projetos de Intervenção Urbana (PIUs) que se encontram obstados, o estudo revela que a cidade está perdendo nada menos que R$ 10 bilhões em obras públicas e R$ 175 bilhões em obras privadas. “São 166.500 empregos diretos e indiretos, durante as obras, e outros 30.600 no pós-obra que poderiam ser gerados anualmente”, afirmou Bernardes.

Canal aberto para cuidar da cidade

Ricardo Nunes salientou que tem por missão dar continuidade aos compromissos assumidos por ele e Covas com a sociedade. No caso da judicialização, relatou que que há muito desconhecimento da realidade em algumas iniciativas judiciais.

“Tive de adiar a revisão do Plano Diretor. Na questão do PIU Central, argumentei que gastar R$ 4 milhões para fazer EIA-RIMA antes de o projeto de lei ser aprovado pela Câmara Municipal seria um desperdício. Sempre ocorrem mudanças. Depois de aprovado, aí sim cabe o estudo de impacto ambiental. A situação mostra que temos de dialogar mais com o Ministério Público e a coletividade, prestar esclarecimentos”, disse.

O prefeito apresentou formidável plano voltado à melhoria da mobilidade. Falou, ainda, do revolucionário programa Pode Entrar, que ampliará o acesso à habitação, e que a cidade está com ótima saúde financeira. “Não aumentamos o IPTU; corrigimos pela inflação”.

De forma assertiva, Ricardo Nunes disse que todas as ações de seu governo têm por premissa básica olhar para os mais pobres. “Somos o maior PIB do Brasil e temos famílias vivendo em palafitas, em extrema pobreza. É possível mudar isso. Sei exatamente onde estamos, o que fazer e onde vamos chegar.”

Nunes salientou, ainda, que o Secovi-SP tem canal aberto com a Prefeitura. “Temos canal aberto com todos os setores que possam nos ajudar a cuidar da cidade. Não podemos atrapalhar a vida das pessoas que chegam aqui para empreender, e sim dizer a elas ‘no que posso ajudar?’. Estamos determinados em melhorar São Paulo e, humildemente, esperamos contar com o apoio de todos.”