Regulamentação da reforma tributária preocupa manutenção desse ciclo positivo

Quando a economia não vai bem, o desemprego é um dos primeiros sintomas apresentados. É por isso que qualquer melhora na taxa de contratações é um positivo sinal. E o Brasil apresenta bons resultados. O mercado formal de trabalho fechou o primeiro trimestre deste ano com a criação de 719 mil empregos, considerando admissões menos demissões. Uma alta de 33,9% em relação ao registrado no mesmo período de 2023, quando os novos postos com carteira assinada atingiram 536,8 mil.

O setor de construção contribuiu com a geração de quase 110 mil empregos – 15% do total. Esta participação tem a ver com vários fatores, dentre eles a gradual retomada de obras de infraestrutura e, principalmente, pela positiva dinâmica do mercado imobiliário – 45.630 novas vagas -, cujo desempenho é acompanhado mensalmente pela Pesquisa Secovi – confira os últimos dados em https://secovisp.com/PMI.

A construção responde pela geração intensiva de empregos. A continuidade desse processo depende de inúmeras condições, dentre elas a regulamentação da reforma tributária. Preocupados com eventual aumento da carga tributária sobre o setor, Secovi-SP e outras entidades da área têm dialogado intensamente com o governo para promoção de ajustes na proposta apresentada. Encarecer o preço do imóvel significa impedir que famílias comprem a casa própria, reduzir a produção de unidades e, consequentemente, a oferta dos postos de trabalho que a sociedade precisa.

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