O Icon serve como parâmetro das variações dos custos residenciais, mas não
  deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial. 

Conforme apurado pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o Índice de Custos Condominiais (Icon) na Região Metropolitana de São Paulo registrou aumento de 4,75% no acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2018 a novembro de 2019).

O percentual superou o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação positiva de 3,97% no mesmo período. Em novembro, a variação foi de 0,06%.

O item Pessoal e Encargos permaneceu estável no mês, mas aumentou 4,32% em 12 meses. Já o item Conservação e Limpeza cresceu 0,32% no mês e 4% em 12 meses, enquanto os grupos Manutenção de Equipamentos e Diversos subiram 0,30% no mês e 3,99% em 12 meses. O grupo Tarifas permaneceu estável no mês, porém, registrou alta de 7,19% em 12 meses.

O Icon serve como parâmetro das variações dos custos dos condomínios residenciais, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial, pois cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas. A recomendação é que o síndico consulte uma administradora para verificar qual foi o aumento dos custos, diminuindo, assim, possível desequilíbrio nas contas do condomínio no futuro.
 
Confira a íntegra do levantamento.