No acumulado do ano, foram ajuizadas 6.750 ações, 3,3% a mais que 2018

De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) obtidos pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em maio, foram protocoladas 1.499 ações relacionadas ao mercado de locação na capital paulista, uma alta de 4,6% em relação ao mês de abril (1.433 ações). Em comparação com maio de 2018, quando foram contabilizados 1.504 processos, houve queda de 0,3%.

As ações por falta de pagamento de aluguel foram responsáveis por 87,3% dos casos, com 1.308 processos. As ações ordinárias/despejo apareceram na segunda posição, com 95 registros e participação de 6,3%. As renovatórias e as consignatórias participaram, respectivamente, com 87 ações (5,8%) e 9 processos (0,6%).
 
No acumulado do ano, foram contabilizadas 6.750 ações, crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, que contabilizou 6.533 ocorrências. As ações acumuladas no período de junho de 2018 a maio de 2019 totalizaram 16.267 casos, queda de 0,1% diante do acumulado de junho de  2017 a maio de 2018 com 16.283 ações.

Entenda o significado de cada ação:

Consignatória – movida quando há discordância de valores de aluguéis ou encargos, com opção do inquilino pelo depósito em juízo.
Falta de pagamento: motivada por inadimplência do inquilino.
Ordinária (Despejo): relativa à retomada de imóvel para uso próprio, de seu ascendente ou descendente, reforma ou denúncia vazia.
Renovatória: para renovação compulsória de contratos comerciais com prazo de cinco anos

    Bushatsky: elevação precoupa quem depende do recebimento do aluguel

De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo obtidos pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), foram protocoladas em abril 1.650 ações locatícias na capital paulista, um aumento de 28% em relação ao mês de março (1.289 ações). Em comparação com abril de 2017, quando tinham sido contabilizadas 1.434 ações, a alta foi de 15,1%.

“Essa elevação exige atenção, pois veio com o aumento do número de ações por falta de pagamento de despesas de condomínio. Isso preocupa quem depende do recebimento do aluguel e, nos condomínios, aqueles que terão dificuldade de pagar suas contas, que certamente aumentarão para cobrir a inadimplência”, afirma Jaques Bushatsky, diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP.

Em abril, as ações por falta de pagamento de aluguel foram responsáveis por 89,8% dos processos, com 1.481 processos. As renovatórias compareceram na segunda posição, com 89 ações e participação de 5,4%. As ações ordinárias/despejo e as consignatórias participaram, respectivamente, com 71 (4,3%) e 9 (0,5%) processos.

Confira o levantamento completo.