O setor imobiliário aguarda com grande expectativa a revisão do Plano Diretor de São José do Rio Preto. As audiências públicas, iniciadas em julho e encerradas em setembro, priorizaram as dez regiões da cidade formadas por vários bairros e residenciais. Nessas ocasiões, os moradores tiveram a oportunidade de apontar as precariedades de sua região, em busca de soluções por parte da administração municipal.
Segundo a Secretaria de Planejamento da cidade, após a conclusão da fase de coleta de dados – uma das mais importantes durante o processo que envolve o Plano Diretor -, inicia-se o estágio de compilação das informações, classificação das reinvindicações feitas pelos moradores e elaboração da minuta do projeto, que deverá ser analisada, discutida e aprovada pelos vereadores. A expectativa é de que o texto que norteará o desenvolvimento do município para os próximos dez anos seja encaminhado à Câmara até março de 2019.
Propostas que envolvem soluções para o envelhecimento da população, a manutenção da Floresta do Noroeste Paulista, a ocupação dos vazios urbanos da cidade, o crescimento da indústria e do comércio e a retomada da vocação para eventos, em especial os da área médica, foram alguns dos temas citados pela população ao longo do período de audiências públicas.
Alessandro Nadruz, diretor Regional do Secovi em São José do Rio Preto, salienta que o governo municipal solicitou a participação do setor imobiliário nesse processo de discussão, atitude vital para o desenvolvimento da região. “Esse processo de aproximação entre a população, o poder público e a iniciativa privada é de fundamental importância para se construir uma cidade diferenciada e com grandes planos para o crescimento ordenado e consciente”, destaca.