burnout do que os homens.”
Segundo dados de pesquisa que ouviu 15 mil pessoas em 2021, realizada pelo Grupo Adecco, 45% dos líderes da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) sofrem da síndrome de Burnout, um fenômeno ocupacional que ocorre não só pelo excesso de trabalho, mas pela maneira como as relações são construídas no ambiente profissional, o que acaba desencadeando uma deterioração da saúde mental.
“E as profissionais mulheres são quase três vezes mais acometidas pelo burnout do que os homens”, informa Ana Tomazelli, fundadora do Instituto de Pesquisas & Estudos do Feminino (Ipefem), que acaba de lançar o IRA – Índice Regional de Assimetrias | Imobiliário & Construção – São Paulo Edition, em parceria com Mulheres do Imobiliário, Asbea-SP e InfraWomen Brazil. Trata-se de um mapeamento que tem o objetivo de verificar se a exposição a relações de trabalho baseadas em microagressões tem relação direta com o nível de burnout das mulheres no mesmo ambiente profissional.
O Secovi-SP apoia a iniciativa e convida mulheres e pessoas de identidades não-masculinas que trabalhem no setor imobiliário no Estado de São Paulo a responderem a pesquisa IRA. Para tanto, basta acessar o link até o próximo dia 10 de abril. As participantes ganharão a inscrição em um workshop com representantes do setor, que vão apresentar os resultados e debater planos de ação em conjunto, no mês de maio.
Mais informações em https://ipefem.org.br/ .