Em agosto, o valor médio do aluguel residencial na cidade de São Paulo apresentou ligeira alta de 0,5%, em relação ao mês anterior, ficando praticamente estável, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Locação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Nos últimos 12 meses, o incremento foi de 1,75%, contra uma deflação de 1,7% do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) verificada no mesmo período pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
“Esse percentual demonstra uma melhora gradual do mercado de locação em São Paulo”, afirma Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Em agosto, as unidades de 1 dormitório apresentaram variação mais expressiva nos valores de locação, com aumento de 2%. Já as unidades de 2 e 3 dormitórios tiveram queda de 0,4% e de 0,1%, respectivamente.
Garantias locatícias
O fiador continua sendo o tipo garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 46% dos contratos de locação realizados em julho. O depósito de três meses de aluguel foi a modalidade usada por 37% dos inquilinos, enquanto 17% deles optaram pelo seguro-fiança.
Índice de Velocidade de Locação
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que o contrato de aluguel seja assinado, indicou que o período de ocupação foi de 18 a 45 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: de 18 a 42 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: de 25 a 52 dias.
Vila Maria
Mensalmente, a Pesquisa Locação Residencial do Secovi-SP analisa dados históricos dos valores negociados por bairros. Em agosto, a região analisada é a Vila Maria, na zona Norte da Capital. Imóveis em bom estado de conservação e com vaga de garagem, registraram valor médio por metro quadrado de R$ 22,87 para imóveis de 1 dormitório; R$ 20,59 para os imóveis de 2 dormitórios e, de R$ 18,89, os de 3 dormitórios.
A variação dos valores de locação residencial acumulada no período agosto de 2010 a agosto de 2017, na região da Vila Maria, foi de 98,3% para os imóveis de 1 dormitório, de 38,2% para os imóveis de 2 dormitórios e de 45,7% para as residências de 3 dormitórios.
Confira a íntegra da Pesquisa de Locação Residencial.